domingo, 13 de maio de 2012

REPORTAGENS

Reportagens:



O que fazer quando algumas crianças terminam a atividade antes do que as outras?
Deixá-las simplesmente esperando ou apressar o restante da turma não é a solução. Conheça propostas inteligentes para entreter a garotada sem atrapalhar a rotina.

Na EMEB Olavo Bilac, em São Bernardo do Campo, quem termina a atividade primeiro (à direita) tem livros e jogos
para ler e brincar enquanto espera os colegas que ainda
estão trabalhando com o auxílio da educadora (à esquerda).
Foto: Raoni Maddalena
ATIVIDADES PARALELAS Na EMEB Olavo Bilac, em São Bernardo do Campo, quem termina a atividade primeiro (à direita) tem livros e jogos para ler e brincar enquanto espera os colegas que ainda estão trabalhando com o auxílio da educadora (à esquerda).
Não se trata de falta de planejamento. O ritmo com que os pequenos realizam as propostas que você apresenta faz com que o dia não se desenrole em um compasso perfeito, a ponto de todo mundo fazer a mesma coisa ao mesmo tempo. É claro que organizar as atividades prevendo a duração de cada uma delas é algo a que o educador tem de se dedicar. Porém tão importante quanto isso é planejar sugestões para quem termina as tarefas primeiro com intencionalidade. Isso quer dizer não eleger qualquer coisa somente para distrair a turma, e sim pensar em trabalhos significativos e nas habilidades a serem aprimoradas por meio deles.

Pedir que as crianças esperem os colegas terminar o que estão fazendo não é uma opção (embora muitas sejam submetidas a isso na Educação Infantil). "Se não têm o que fazer, elas ficam entediadas e atrapalham os demais. A situação foge do controle", explica Maria Carmen Barbosa, docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

As atividades de transição (ou de passagem) são válidas não só para organizar o tempo como também para as crianças aprenderem a esperar e respeitar o ritmo dos outros. Ambas as habilidades devem ser construídas aos poucos, tendo sempre você como mediador. Na EMEB Olavo Bilac, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, a turma já está habituada a elas.

"Com a opção de uma atividade paralela, ninguém tem de abandonar a tarefa incompleta só porque alguns colegas já a concluíram", diz Maévi Nono, professora da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Confira o que e quando propor, quais os encaminhamentos, o que observar e o que evitar.

 Brinquedos e massinha são boas ideias para as atividades
de passagem desde que o educador tenha objetivos claros
ao ofertá-los aos pequenos. Vale observar as escolhas deles, se
preferem brincar sozinhos ou em grupo e como
manipulam as peças. Fotos: Raoni Maddalena
OPÇÕES ESCOLHIDAS COM INTENCIONALIDADE Brinquedos e massinha são boas ideias para as atividades de passagem desde que o educador tenha objetivos claros ao ofertá-los aos pequenos. Vale observar as escolhas deles, se preferem brincar sozinhos ou em grupo e como manipulam as peças.
O que propor Se a sala tem espaços diferenciados, como o canto dos brinquedos e o da biblioteca, vale liberar os pequenos para se divertir neles. Disponibilize também quebra-cabeças, livros, gibis, fantoches, massinha, papel e lápis de cor para desenhar e jogos de montar, entre outros. Na EMEB Olavo Bilac, a educadora Márcia Regina Marques guarda esses materiais em caixas que ficam ao alcance de todos da pré-escola. "Dependendo do número de crianças, organizo um ou dois grupos, não mais do que isso, e distribuo algumas opções", ela explica.

Quando propor Esse tipo de atividade deve ser apresentada não só como uma alternativa enquanto a turma aguarda um novo desafio. Existem outros momentos que requerem propostas paralelas: os imprevistos (uma criança se machuca e precisa de cuidados) e as tarefas individuais (como escovar os dentes).

Encaminhamentos Quando a maioria dos pequenos acabar a tarefa, diga que eles podem brincar um pouco enquanto esperam os demais, mas sem atrapalhá-lhos. Indique o material que pode ser usado e o distribua ou libere o grupo para pegá-lo. Explique que, quando a atividade principal for terminada por todos, a rotina deverá ser retomada. "É uma oportunidade para as crianças construírem a noção de que formam um grupo que trabalha junto a maior parte do tempo", diz Maria do Rosário de Souza, da EPG Olavo Bilac, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

O que observar Mesmo acompanhando mais de perto os que ainda estão realizando a atividade principal, não deixe de prestar atenção nas crianças que estão lendo ou brincando. Maria Carmen explica que o momento de transição é muito importante para analisar quais os interesses dos pequenos, como eles interagem uns com os outros e se têm mais autonomia.

O que evitar É desaconselhável oferecer várias opções para não dividir a criançada e apresentar livros ou jogos desconhecidos. "A turma não pode depender 100% do educador para brincar, já que ele deve estar mais direcionado a quem ainda não terminou a atividade principal", diz Daniela Munerato, orientadora educacional da Educação Infantil na Escola da Vila, em São Paulo.




Reportagem:

7 erros do professor em sala de aula
Confira como evitar atividades sem foco ou morosas, que roubam um precioso tempo da aprendizagem.
Ilustração: Orlandeli 1. Utilizar o tempo de aula para corrigir provas

O problema Deixar a turma sem fazer nada ao corrigir exames ou propor que os alunos confiram as avaliações.

A solução Nesse caso, o antídoto é evitar a ação. Corrigir provas é tarefa do educador, para que ele possa aferir os pontos em que cada um precisa avançar. E o momento certo para isso é na hora-atividade.

Ilustração: Orlandeli 2. Exigir que todos falem na socialização

O problema Durante um debate, pedir que todos os estudantes se manifestem, gerando desinteresse e opiniões repetitivas.

A solução
O ideal é fazer perguntas como "Alguém tem opinião diferente?" e "E você? Quer acrescentar algo?". Assim, as falas não coincidem e os alunos são incentivados a ouvir e a refletir.

Ilustração: Orlandeli 3. Não desafiar alunos adiantados

O problema Crianças que terminam suas tarefas ficam ociosas ao esperar que os demais acabem. Além de perder uma chance de aprender, atrapalham os colegas que ainda estão trabalhando.

A solução
Ter uma segunda atividade relacionada ao tema da primeira para contemplar os mais rápidos.

Ilustração: Orlandeli 4. Colocar a turma para organizar a sala

O problema A arrumação de carteiras e mesas para trabalhos em grupo e rodas de leitura acaba tomando uma parte da aula maior do que das atividades em si.

A solução
Analisar se a mudança na disposição do mobiliário influi, de fato, no aprendizado. Em caso positivo, vale programar arrumações prévias à aula.

Ilustração: Orlandeli 5. Falar de atualidades e esquecer o currículo

O problema Abordar o assunto mais quente do momento por várias aulas, o que pode sacrificar o tempo dedicado ao conteúdo.

A solução
Dosar o espaço das atualidades e contextualizar o tema. Em Geografia, por exemplo, pode-se falar de deslizamentos de terra relacionando-os aos tópicos de geologia.
Ilustração: Orlandeli 6. Realizar atividades manuais sem conteúdo

O problema Pedir que os alunos façam atividades como lembrancinhas para datas comemorativas sem nenhum objetivo pedagógico.

A solução
Só propor atividades manuais ligadas a conteúdos curriculares - nas aulas de Artes, por exemplo, para estudar a colagem como um procedimento artístico.


Ilustração: Orlandeli 7. Propor pesquisas genéricas

O problema Pedir trabalhos individuais sobre um tema sem nenhum tipo de subdivisão. Como resultado, surgem produções iguais e, muitas vezes, superficiais.

A solução
Dividir o tema em outros menores e com indicações claras do que pesquisar. Isso proporciona investigações mais profundas e dinamiza a socialização.
Resta lembrar que nem tudo o que foge ao planejamento é perda de tempo. Questionamentos, por exemplo, são indícios de interesse no assunto ou de que um ponto precisa ser esclarecido. "Para esse tipo de desvio de rota, vale, sim, abrir espaço. Afinal, são atividades reflexivas e que auxiliam na aprendizagem", afirma Cristiane Pelissari, formadora da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.



Reportagem:
Paola Tarasow e Mercedes Etchemendy falam sobre o ensino da divisão
As educadoras argentinas, especialistas em didática da Matemática, falam sobre as principais dificuldades dos alunos na hora de resolver os problemas de divisão e sobre os cuidados que os professores devem tomar para trabalhar este conteúdo com a turma. Nesta entrevista elas respondem a seis dúvidas comuns entre os professores de Matemática que ensinam crianças do 1º o 5º ano
1. O que significa aprender a dividir no Ensino Fundamental 1?
Paola e Mercedes No Ensino Fundamental 1 acreditamos que o interessante e realmente produtivo, em termos de formação das crianças, é que sejam capazes de reconhecer quando é necessário usar a divisão, em que campo de problemas está inserido este conceito, quando não é possível aplicar e que disponham de diversos recursos de cálculo (e não apenas do algoritmo convencional) para encontrar resultados exatos ou aproximados.

2. Quais tipos de problemas podem propor para as crianças do 1º ao 5º ano?
Paola e Mercedes É preciso considerar que a divisão entre números naturais nem sempre é exata. Se o dividendo não é múltiplo do divisor, a divisão terá um resto diferente de zero. Portanto isto nos leva a outra questão interessante e central em relação ao trabalho com problemas de dividir. Em alguns casos é necessário analisar e determinar se para resolver um problema de divisão é necessário ou não considerar "o que sobrou", com o cuidado de que o que sobra, ainda que geralmente o designemos desse modo, nem sempre é para se descartar. Dependendo do contexto e do tipo de pergunta do problema, muitas vezes é necessário considerar o resto.



3. É necessário conhecer o cálculo da divisão para começar a trabalhar com os problemas?
Paola e Mercedes Não. São justamente os problemas que permitem resolver a divisão o que dá sentido a esse conceito. Desde o início da escolaridade é possível propor às crianças diversos problemas, mesmo que não disponham dos recursos mais econômicos e perfeitos de cálculo. Sabemos que é possível resolver um problema de divisão por meio de diversas estratégias, desde desenhos ou esquema até cálculos de adição, subtração e multiplicação.
Vejamos como para um problema as crianças que ainda não conhecem o algoritmo, colocam em jogo diversos procedimentos.
Maria queria repartir 84 figurinhas entre seus seis amigos de modo a dar para cada um a mesma quantidade. Quantas figurinhas cada amigo poderá receber?
Como se vê se toma o 84 como número completo e se usa o 10 no quociente e não o 1 (correspondente a uma dezena) como no cálculo convencional. Consideramos que isto permite que as crianças tenham um maior controle dos números com os quais estão trabalhando, porque é um procedimento que explicita, não apenas o valor global, mas também as multiplicações e subtrações envolvidas.


4. A percepção da maioria dos professores é a de que a divisão é a operação mais difícil de ensinar? Por quê?
Paola e Mercedes Efetivamente, nós também achamos que é assim. Em nossa experiência vemos que de todas as operações, a divisão é a mais complexa para se ensinar. Poderíamos arriscar algumas hipóteses a respeito. Por um lado, a melhor estratégia para resolver uma divisão é colocar em jogo uma multiplicação. A relação entre o conhecido (a multiplicação) e o novo (a divisão) não é simples, pois envolve uma relação reversível ou inversa que é complexa cognitivamente. É trabalhoso que as crianças abandonem estratégias aditivas em prol do uso de estratégias multiplicativas. Por outro lado, é o único tipo de cálculo em que se obtém um resultado (quociente) e um resto, e que muitas vezes a resposta não é nem o quociente nem o resto, mas sim a relação entre ambos.
5. Para evitar dificuldades centrais das crianças, que cuidados o professor tem de tomar?
Paola e Mercedes É necessário dar às crianças a oportunidade de usar o que sabem para resolver um problema novo. Consideremos que os problemas de divisão podem ser resolvidos por uma variedade de procedimentos e operações. Essas operações possíveis, em particular a multiplicação, serão as que definitivamente vão permitir a passagem para estratégias mais econômicas. Em síntese, a partir das estratégias que as crianças propõem é interessante pensar em um projeto de ensino que proponha sua evolução e convergência até estratégias mais econômicas.
Outra questão que se poderia considerar para facilitar o acesso das crianças ao algoritmo da divisão é dar a possibilidade de trabalhar em aula com um tipo de algoritmo mais próximo aos procedimentos infantis, em que as relações colocadas em jogo sejam mais transparentes. Assim é possível levar para a aula um procedimento de cálculo que trabalhe sobre a quantidade global e não sobre o valor posicional.

6. Que orientações são importantes sobre o uso da calculadora?
Paola e Mercedes Muitas vezes a escola repudia o uso da calculadora porque supõe que seu uso vai impedir que as crianças "pensem". Nós acreditamos que sendo um instrumento tão usado na vida cotidiana e tão útil para a tarefa do cálculo, não tem sentido renega-la. Acreditamos que é possível usá-la não apenas para facilitar o cálculo, quando estamos centrados em trabalhar a compreensão de problemas, mas também para aprofundar os conhecimentos que as crianças elaboram sobre a divisão. Neste sentido, a calculadora pode ser uma ferramenta interessante para resolver diferentes tipos de problemas que coloquem a ênfase nas operações, dados, passos e respostas dos problemas, ou seja, no uso das propriedades da divisão no lugar de concentrar a atenção no cálculo algorítmico.
SOBRE AS ESPECIALISTAS
Paola Tarasow é professora para o ensino primário - Licenciada em Ciências da Educação - e especialista em Didática da Matemática. Atualmente, é membro da equipe do programa de aceleração do Ministério de Educação do GCBA. Também é professora de Ensino de Matemática em Institutos de Formação Docente, capacitadora da escola de Capacitação CePa Do Ministério de Educação do governo da cidade de Buenos Aires, na Argentina. Docente do Trajeto Formativo "Análises das Práticas de Ensino de Matemática na escola primária", do Instituto Nacional de Formação Docente, do Ministério de Educação da Nação.

Mercedes Etchemendy é professora para o ensino primário - Licenciada em Ciências da Educação - e especialista em Didática da Matemática. É membro da equipe do programa de aceleração do Ministério de Educação do governo da cidade de Buenos Aires. Também é professora de Ensino de Matemática em Institutos de Formação Docente. É docente do Trajeto Formativo "Análises das Práticas de Ensino de Matemática na escola primária", do Instituto Nacional de Formação Docente, do Ministério de Educação da Nação.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/entrevista-paola-tarasow-mercedes-etchemendy-falam-ensino-divisao-678048.shtml?page=1





 
Reportagem

Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal
Esse tipo de violência tem sido cada vez mais noticiado e precisa de educadores atentos para evitar consequências desastrosas.

Entre os tantos desafios já existentes na rotina escolar, está posto mais um. O bullying escolar - termo sem tradução exata para o português - tem sido cada vez mais reportado. É um tipo de agressão que pode ser física ou psicológica, ocorre repetidamente e intencionalmente e ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas. "Ninguém sabe como agir", sentencia a promotora Soraya Escorel, que compõe a comissão organizadora do I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar, que reuniu educadores, profissionais da Justiça e representantes de governos nos dias 28 e 29 de março, em João Pessoa, na Paraíba. "As escolas geralmente se omitem. Os pais não sabem lidar corretamente. As vítimas e as testemunhas se calam. O grande desafio é convocar todos para trabalhar no incentivo a uma cultura de paz e respeito às diferenças individuais", complementa.

A partir dos casos graves, o assunto começou a ganhar espaço em estudos desenvolvidos por pedagogos e psicólogos que lidam com Educação. Para Lélio Braga Calhau, promotor de Justiça de Minas Gerais, a imprensa também ajudou a dar visibilidade à importância de se combater o bullying e, por consequência, a criminalidade. "Não se tratam aqui de pequenas brincadeiras próprias da infância, mas de casos de violência, em muitos casos de forma velada. Essas agressões morais ou até físicas podem causar danos psicológicos para a criança e o adolescente facilitando posteriormente a entrada dos mesmos no mundo do crime", avalia o especialista no assunto. Ele concorda que o bullying estimula a delinquência e induz a outras formas de violência explícita.
 
Como identificar vítima e agressor

Depressão, baixo autoestima, ansiedade, abandono dos estudos - essas são algumas das características mais usuais das vítimas. De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam ser pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação. "São presas fáceis, submissas e vulneráveis aos valentões da escola", explica Cleo Fante, especialista no assunto.
Além dos traços psicológicos, as vítimas desse tipo de agressão apresentam particularidades, como problemas com obesidade, estatura, deficiência física. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos. "Também pode acontecer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas", exemplifica Guilherme Schelb.

Os agressores são geralmente os líderes da turma, os mais populares - aqueles que gostam de colocar apelidos nos mais frágeis. Assim como a vítima, ele também precisa de ajuda psicológica. "No futuro, este adulto pode ter um comportamento de assediador moral no trabalho e, pior, utilizar da violência e adotar atitudes delinquentes ou criminosas", detalha
Lélio Calhau.


Como prevenir o problema na escola  

Para evitar o bullying, as escolas devem investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Para os professores, que têm um papel importante na prevenção, alguns conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).
- Observe com atenção o comportamento dos alunos, dentro e fora de sala de aula, e perceba se há quedas bruscas individuais no rendimento escolar.
- Incentive a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças através de conversas, trabalhos didáticos e até de campanhas de incentivo à paz e à tolerância.
- Desenvolva, desde já, dentro de sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos.
- Quando um estudante reclamar ou denunciar o bullying procure imediatamente a direção da escola.
- Muitas vezes, a instituição trata de forma inadequada os casos relatados. A responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com os pais dos alunos envolvidos.




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